terça-feira, 12 de julho de 2011

REBECCA DAPHNE DU MAURIER/ ALFRED HITCHCOCK

Daphne du Maurier nasceu no início do século XX e escreveu best-sellers romanticos que indiretamente lhe teceram uma história de amor, um leitor fascinado por suas histórias quis conhecer a autora e casaram-se pouco tempo depois em uma história digna de um de seus livros.

Rebecca é um livro ambientado na Inglaterra, em uma esplendorosa mansão chamada Manderley. Uma jovem dama de companhia cujo nome nunca é citado conhece e rapidamente casa-se com o viúvo Maxim de Winter, proprietário de Manderley e torna-se a segunda Mrs. Winter.
Após sua chegada a Manderley, inicia-se uma tormenta com a presença fastasmagórica de Rebecca, a linda e perfeita primeira senhora de Winter, exímia dona de casa,talentosa com cavalos e barcos, amada e admirada por todos,  a simples menção de sua existência anula completamente a personalidade tímida e insegura da nova senhora.
 A governanta mrs.Danvers faz tudo para que a estadia da moça seja repleta de fracassos, decepções e tristezas.
 o drama psicológico da segunda senhora de Winter, suas aflições até pueris inquietam, e a presença quase que sobrenatural de Rebecca, sua aura onipresente traz um que de mistério que torna tudo mais delicioso, novela aos moldes tradicionais de folhetim infalivelmente envolvente

A atmosfera é de um suspense e uma tensão tão pungentes que é impossível deixar de ler o livro, e o final é maravilhosamente justo e revelador.

Sobre o romance, existem rumores que seria um plágio da obra A Sucessora, escrito em 1934, da escritora pernambucana  Carolina Nabuco, (filha de Joaquim Nabuco) fica a dúvida, Daphne teve acesso à obra de Carolina ou é apenas coincidência como tantas outras?

 Chegou ao cinema pelas mãos do mestre do suspense Alfred Hitchcock, que pôs sua genialidade a serviço de uma obra bem estruturada, o inevitável ar de mistério de seu trabalho perdurou em Rebecca, a mulher inesquecível (1940), toda atmosfera soturna e envolvente de Manderley e seus habitantes foram fielmente traduzidos, Laurence Olivier viveu Max de Winter e Joan Fontaine a segunda Sra. de Winter (uma atuação fraca, em minha singela opinião) recebeu inúmeras indicações ao Oscar, seu legado foi uma obra bela e fiel ao livro, o que é muito difícil.







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